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ergotamina é um alcalóide vasoconstritor utilizado nas crises de enxaqueca, quando o tratamento com anti-inflamatórios não estereoidais não ter proporcionado efeito. A ergotamina pode provocar náuseas e vômitos devido a efeitos diretos no Sistema Nervoso Central nos centros do vômito.
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Índice- 1 Mecanismo de ação
- 2 Interações medicamentosas e com alimentos
- 3 Contra-indicações
- 4 Notas e referências
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Mecanismo de ação
A ergotamina é lenta e incompletamente absorvida.
[3] Os alcalóides do esporão do centeio possuem ação não seletiva e agem sob diversos neurotransmissores de forma agonista (ou parcialmente agonista) e antagonista ao mesmo tempo e em diferentes receptores,
[3] destes, inclui-se os receptores 5-HT
1 e 5HT
2, receptores dopaminérgicos e adrenérgicos. Como ocorre uma vasta interação dos alcaloides do esporão de centeio com os neurotransmissores é difícil determinar com precisão o mecanismo de ação da ergotamina.
[4]As principais ações farmacológicas devem-se ao agonismo parcial dos receptores alfa-adrenérgicos e receptores 5-HT, pode comportar-se como alfa-bloqueador e no mesmo tempo elevar a pressão arterial pois produz vasoconstrição intensa, que pode durar 24 horas ou mais.
[2]Supões-se que a atividade agonista do sub-tipo 5-HT
1D diminui a cefaleia aguda e o antagonismo do sub-tipo 5-HT
2 é profilático.
[3]Diminuem a atividade de neurónios serotominérgicos diminuindo a liberação de 5-hidroxitriptamina.
[3]
Interações medicamentosas e com alimentos
A ergotamina pode interagir com antibióticos macrolídeos, bloqueadores beta-adrenérgicos, outros derivados do ergot (cocaína, epinefrina, etc), nitroglicerina, tabaco, estimulantes do SNC (cafeína, etc) e inibidores de MAO.
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Contra-indicações
- Gravidez e amamentação.[5]A ergotamina pode causar dano fetal e aborto, além de passar para o leite materno.[4]
- Hipertensão[5]
- Hipertireoidismo[5]
- Disfunção hepática[5]
- Doença vascular periférica oclusiva [5]
- Sepse[5]
- Disfunção renal[5]